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O Movimento Cívico "Filhos da Terra" é constituído por indivíduos com ligações a Mangualde que por motivos pessoais ou profissionais se encontram a viver ou a trabalhar noutras localidades.

Este Movimento é apartidário e pretende ser um contributo de cidadania, tendo por objectivo despertar o interesse da comunidade para determinadas temáticas associadas aos desenvolvimento local e encontra-se aberto a todos os mangualdenses que queiram participar.

28 novembro 2006

“Autarquia garante que PDM permite crescimento da Citroën”

Enfim, o folhetim não pára, aqui deixamos o registo!

Presidente da Câmara de Mangualde esclarece que os terrenos anexos à fábrica estão incluídos em zona industrial
Por Maria Albuquerque in PÚBLICO nº 6089 Terça, 28 de Novembro de 2006

O presidente da Câmara de Mangualde, António Soares Marques, assegura que o actual Plano Director Municipal (PDM) não constitui qualquer obstáculo à expansão da Peugeot Citroën Automóveis Portugal SA, já que os terrenos anexos à área da empresa estão incluídos em zona industrial. Para esclarecer a situação, a autarquia já solicitou uma reunião à direcção da fábrica instalada no concelho desde 1963.Numa carta enviada a semana passada, a direcção da empresa fez um ultimato à autarquia, alertando para a necessidade de rever o PDM, "com a transformação das zonas circundantes da fábrica de classificação urbana para industrial", acrescentando que se "não puder apresentar à PSA [grupo a que pertence], em Paris, uma possibilidade, concreta e certa, durante os próximos meses, o centro de produção de Mangualde deixará irremediavelmente de ser considerado no Plano de Desenvolvimento Estratégico do Grupo". Ao PÚBLICO, Soares Marques explica que na base deste ultimato há um "mal-entendido", já que, quando questionou a Citroën sobre as suas intenções de alargamento, partiu do princípio de que a empresa queria alargar a sua área até terrenos já em zona urbana. Reiterou, no entanto, que "todos os terrenos envolventes à fábrica são considerados espaço industrial". "Basta que a Citroën adquira os terrenos e que apresente um projecto, que a câmara viabilizá-lo-á", enfatizou, acrecentando que, "a não ser que queiram triplicar ou quadruplicar a área, o PDM não necessita de ser revisto".


"Inércia e falta de ambição", dizem os socialistas
O autarca reconheceu ainda a existência de um requerimento de 2001, apresentado pela PSA, que reclamava a revisão do PDM, mas do qual já não se recordava.Em conferência de imprensa, os vereadores do PS na câmara acusaram ontem Soares Marques de ter "tratado este assunto com sobranceria e de uma forma leviana", além de ter "revelado a sua inércia, a sua falta de ambição e a total falta de sentido de oportunidade e de competência para resolver uma questão que diz respeito ao tecido económico" da região. "Ao proceder como tem procedido, relativamente à Citroën, ao longo de cerca de uma década que está à frente dos destinos do concelho, consideramos que o senhor presidente da câmara municipal manifesta um desrespeito pelos concelhos que têm tanta gente a trabalhar nesta empresa. Não se preocupou nem pensou na dependência de 4800 postos de trabalho directos e desrespeitou as empresas que trabalham e dependem, directamente, da Citroën", vincou João Azevedo, vereador do PS. Na última década, o Grupo PSA fez investimentos directos de 83,7 milhões de euros na fábrica de Mangualde. Apesar da "turbulência" que vive a indústria automóvel, o Grupo está a fazer investimentos com vista a "incrementar a capacidade de produção em 20 por cento"

27 novembro 2006

O ULTIMATO

Deixamos à consideração mais um registo sobre a temática que há muito vimos a destacar, contudo, convirá salientar que o preço do solo está directamente relacionado à sua capacidade construtiva... e fico-me por aqui !

“Citroën reclama revisão do PDM de Mangualde para alargar a fábrica”
PÚBLICO nº 6086 Sábado, 25 de Novembro de 2006, por Maria Albuquerque

Se não puder apresentar uma possibilidade, concreta e certa, durante os próximos meses, o centro de produção de Mangualde deixará de ser considerado no plano de desenvolvimento estratégico do Grupo PSAA Peugeot Citroën Automóveis Portugal SA fez um ultimato à Câmara de Mangualde para que esta reveja, nos próximos meses, a classificação no Plano Director Municipal (PDM) das zonas circundantes à fábrica ou, caso contrário, o centro de produção do concelho "deixará irremediavelmente de ser considerado no Plano de Desenvolvimento Estratégico do Grupo PSA". O aviso foi feito à autarquia através de uma carta enviada esta semana à vereadora Sara Vermelho, em resposta a uma missiva da autarquia, de 14 de Novembro, cujo conteúdo "surpreendeu" a Peugeot Citroën já que nela a câmara solicitava "esclarecimentos sobre as necessidades de terrenos para expansão das instalações" da fábrica, das quais teria tomado conhecimento pela comunicação social. "Relembro que, na sequência de vários encontros mantidos com o presidente da câmara [António Soares Marques], este assunto foi referido, nomeadamente em Abril 2001, numa reunião, onde [o presidente da autarquia] foi informado oficialmente, e posteriormente confirmado através do envio de uma carta, que a previsão das necessidades de espaço para evolução necessária da fábrica era num total de 80 mil metros quadrados, dividido em 20 mil a poente e 60 mil a nascente, solicitando uma evolução do PDM que facilitasse a disponibilidade dos terrenos", escreve a direcção da empresa. Acrescenta que, a 13 de Maio de 2004, durante a visita do então ministro da Economia, Carlos Tavares, as pretensões da empresa foram reiteradas, em presença de Soares Marques.

Por isso, na carta enviada esta semana, a direcção da Peugeot Citroën Automóveis Portugal volta a solicitar que "seja revista a situação actual do PDM, com a transformação das zonas circundantes da fábrica de classificação urbana para industrial, assim como as medidas de acompanhamento necessárias". Acrescenta que, se "não puder apresentar à PSA em Paris uma possibilidade, concreta e certa, durante os próximos meses, o centro de produção de Mangualde deixará irremediavelmente de ser considerado no Plano de Desenvolvimento Estratégico do Grupo PSA, com todas as consequências negativas resultantes para a evolução económico-social de toda a região". O PÚBLICO tentou sem sucesso obter uma reacção por parte do presidente da Câmara de Mangualde.

21 novembro 2006

“Fábrica de malhas fecha em Mangualde”

Infelizmente aconteceu, esperamos que tudo se resolva a contendo para todas as partes envolvidas e que os ex-colaboradores da empresa consigam encontrar rapidamente novos postos de trabalho.

“Fábrica de malhas fecha em Mangualde”
PÚBLICO nº6079 Sábado, 18 de Novembro de 2006

A fábrica de malhas Malhacila, de Mangualde, criadora da marca Concreto, parou quinta-feira à tarde a laboração devido a problemas financeiros, deixando 105 trabalhadores no desemprego, anunciou o seu administrador, Joaquim Santos. Fundada em 1953, pelo pai de Joaquim Santos, a empresa começou em 2002 "a dar os primeiros sinais" de dificuldades financeiras, contou à agência Lusa aquele responsável. "Em 2003, começámos a perder dinheiro, em 2004 e 2005 continuámos. Logo em 2003, o revisor oficial de contas disse-nos que a empresa não era viável e que devíamos fechar, mas tentámos fazer tudo por tudo para que isso não acontecesse", acrescentou. O fecho foi sendo adiado, mas, já com um milhão e meio de euros de dívidas à banca e a fornecedores nacionais e estrangeiros, a administração decidiu concretizá-lo, dando conta disse aos trabalhadores numa reunião na quinta-feira à tarde, dois dias depois da morte do seu fundador. "Estava presente, mas não consegui ser eu a ler o comunicado. Custou muito fazer isto, mas a cada dia que passava a dívida era maior e teríamos de ficar também a dever aos trabalhadores", justificou Joaquim Santos. A administração espera agora, com o dinheiro que há-de receber dos clientes, conseguir pagar aos trabalhadores os subsídios de férias e de Natal de 2004, o subsídio de Natal de 2005 e os 16 dias do mês de Novembro.

06 novembro 2006

Fábrica pede ajuda ao Governo para encontrar terrenos para expansão

PSA de Mangualde aumenta produção em 20 por cento
Lurdes Ferreira,
in PÚBLICO nº 6065 Sábado, 4 de Novembro de 2006

Fábrica pede ajuda ao Governo para encontrar terrenos para expansão

A fábrica da PSA em Mangualde tenciona aumentar a produção em 20 por cento e criar mais 100 postos de trabalho, anunciou ontem o representante da PSA (Peugeot Citroën) para Portugal, Paulino Alonso, na conferência Thinknomics.Embora o construtor francês defenda que a fábrica de Mangualde deve manter um crescimento "paulatino", Paulino Alonso pediu publicamente ao Governo que ajude a unidade a encontrar uma solução para a sua expansão, em termos de terrenos, já que está actualmente limitada pela expansão urbana à sua volta. A dificuldade de alargar a sua área industrial tem sido uma das dificuldades principais apontadas à fábrica de Mangualde, onde são montados os Citroën Berlingo e os Peugeot Partner, o que acaba por ser também uma importante limitação à instalação de um parque de forncecedores locais, que não tem.A fase de crescimento por que passa esta unidade fabril deve-se ao ciclo de forte expansão da fábrica do grupo em Vigo, em relação à qual funciona como unidade satélite. A dependência face ao pólo de Vigo e a ausência de ligação aos fornecedores locais nacionais são vistas como dois sinais de vulnerabilidade em caso de retracção da actividade industrial. Foi a soma destes dois factores que determinou o encerramento da fábrica da GM na Azambuja, por exemplo.Contra a ideia de fragilidade, o representante francês defendeu que a produção de Mangualde cresceu 48 por cento na última década, com investimentos de 8,3 milhões de euros anuais, quando a indústria nacional produziu menos 10 por cento, no mesmo período."Crescer paulatinamente" é a receita "compatível com competitividade" em Mangualde, segundo o mesmo responsável. A fábrica diz não ter problemas de qualidade, mas sim de competitividade, nomeadamente com custos laborais e de burocracia. "O nosso crescimento não será muito forte. Deve seguir a estratégia de crescer paulatinamente para compensar a competitividade."

 
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