Franceses querem ampliar as instalações - Peugeot ameaça fechar fábrica de Mangualde
Afinal vamos bater o record de posts num só dia... esperemos que seja apenas fumo sem fogo!
Publicado em PUBLICO.PT a 28.12.2006 pelas 09h35
O grupo francês PSA, proprietário da Peugeot e da Citroën, ameaça encerrar a sua fábrica de Mangualde se não conseguir chegar a acordo, até 15 de Janeiro, para a compra de um terreno que irá permitir a ampliação das actuais instalações.
Estão em causa 1400 postos de trabalho directos e cinco mil indirectos, avança a edição de hoje do "Diário Económico".O problema deste processo reside no preço dos terrenos (privados), que a PSA pretende comprar para poder ampliar as suas actuais instalações. São 12 milhões de euros para uma área de 80 mil metros quadrados, mas o grupo francês considera que o preço é muito elevado e a câmara assume que não tem dinheiro para suportar as expropriações.
A Peugeot considera determinante a ampliação das actuais instalações de Mangualde para concorrer à produção de um novo modelo do grupo, que deverá ser comercializado em 2009.
Os modelos actualmente em produção em Mangualde — o Peugeot Partner e a Citroën Berlingo — terminam a sua vida em 2008.Em carta datada de 27 de Novembro, a direcção da Peugeot Citroën Automóveis de Portugal alertou a Câmara de Mangualde para a necessidade de ampliar as actuais instalações no concelho. Se não concretizar esse objectivo, o centro de produção de Mangualde fica "fora do plano de desenvolvimento estratégico do grupo PSA, com todas as consequências negativas resultantes para a evolução económica-social de toda a região", refere a carta da direcção da PSA Portugal.
A unidade de Mangualde foi criada em 1964 e funciona como suporte à unidade de Vigo. Em 2005, a fábrica produziu mais de 53 mil veículos das duas marcas, o que representou um aumento de 48 por cento em relação ao ano anterior. Este ano foram vendidos em Portugal 13 mil veículos comerciais ligeiros da Peugeot e da Citroën.
1 Comentários:
A necessidade de atrair e cativar o investimento directo estrangeiro cada vez mais solicitado por toda a parte não pode ficar dependente de pequenos pormenores como o GRANDE preço dos terrenos.
29/12/06 02:33
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial