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O Movimento Cívico "Filhos da Terra" é constituído por indivíduos com ligações a Mangualde que por motivos pessoais ou profissionais se encontram a viver ou a trabalhar noutras localidades.

Este Movimento é apartidário e pretende ser um contributo de cidadania, tendo por objectivo despertar o interesse da comunidade para determinadas temáticas associadas aos desenvolvimento local e encontra-se aberto a todos os mangualdenses que queiram participar.

18 janeiro 2007

Citroën já tem terrenos para expansão da fábrica

Os parabéns a quem os merece...

Rui Bondoso, In JN de 18 Jan. 2007

Os terrenos que a PSA Peugeot Citroën de Mangualde necessita para se expandir já foram encontrados e avaliados pela autarquia. A empresa, instalada na zona industrial da cidade desde 1964 e que dá trabalho a perto de 1400 pessoas, tem sido abalada por notícias que falam da sua eventual deslocalização e mesmo encerramento.
Com a disponibilização dos terrenos para a sua expansão, os trabalhadores acreditam que pode ter chegado ao fim toda a inquietação que têm vivido nestes últimos tempos. São cerca de 40 mil metros quadrados - a restante área, que perfaz os 80 mil reclamados pela fábrica, já foi adquirida pela empresa - que a Câmara Municipal de Mangualde avaliou em cerca de 1,875 milhões de euros. "Muito longe dos 12 milhões veiculados por alguma imprensa", afirma Agnelo Figueiredo, vereador da maioria social-democrata que governa a Câmara de Mangualde.
O valor da avaliação terá sido discutido na última reunião que a autarquia e o Conselho de Administração da Citroën mantiveram, em Lisboa, com a API - Associação Portuguesa para o Investimento."Agora tudo depende da fábrica. Ela é que tem de encetar negociações directas com os proprietários dos terrenos, que estão receptivos e dispostos a não colocar nenhuns obstáculos. Nós já fizemos a nossa parte, mas estamos sempre disponíveis a contribuir para ajudar a ultrapassar qualquer impasse que surja, até porque as reuniões com a API vão continuar com as partes todas", conta o edil.
A avaliação dos cerca de 40 mil metros quadrados, que são de quatro proprietários, foi feita com base em vários critérios do uso do solo. "Levámos em conta o valor da inscrição matricial, o valor de mercado da área urbanizável e industrial daquela zona da cidade e chegámos aos cerca de 1875 milhões de euros", explica Agnelo Figueiredo, garantindo que o caso Citroën, que tanta polémica tem suscitado e que chegou a gerar informações contraditórias que apontavam para o encerramento da fábrica, não passou de um "flop"."
A saída da PSA nunca esteve em causa. Houve para aí umas vozes que tentaram alimentar essa ideia, mas foi depois a própria empresa que veio esclarecer tudo e que garantiu que o encerramento estava posto de lado", acrescenta o vereador. A polémica do fecho da PSA Peugeot Citroën teve origem numa carta que o Conselho de Administração da fábrica escreveu à vereadora da maioria PSD, a 21 de Novembro passado, alertando que a falta de terrenos para ampliar as suas instalações poderia retirar Mangualde da rota de desenvolvimento do grupo francês, um dos maiores do Mundo.

Carta ameaçadora:
"A Direcção da Peugeot Citroën, Automóveis Portugal, SA informa que se não puder apresentar à PSA Paris uma possibilidade, concreta e certa, durante os próximos meses, o Centro de Produção de Mangualde deixará irremediavelmente de ser considerado no Plano de Desenvolvimento Estratégico do Grupo PSA, com todas as consequências negativas resultantes para a evolução económico-social de toda a região", lê-se na carta à qual o "Jornal de Notícias" teve acesso.

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