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O Movimento Cívico "Filhos da Terra" é constituído por indivíduos com ligações a Mangualde que por motivos pessoais ou profissionais se encontram a viver ou a trabalhar noutras localidades.

Este Movimento é apartidário e pretende ser um contributo de cidadania, tendo por objectivo despertar o interesse da comunidade para determinadas temáticas associadas aos desenvolvimento local e encontra-se aberto a todos os mangualdenses que queiram participar.

20 abril 2007

Projecto «Inov@r com QI» apoia utilização de quadros interactivos nas escolas - Aulas com imagem e movimento

Uma aula já não tem de ser um espaço cinzento em que um professor aborrecido debita matéria sem imaginação. Com um quadro interactivo os alunos podem ver filmes, ouvir música e gravar e rever lições anteriores. Os docentes garantem que a atenção e o empenho melhoram…É uma mudança aparentemente pouco significativa, mas paradigmática no ensino em Portugal: os velhos quadros de ardósia preta, riscados pelo giz, por alunos e professores que assim tornam visíveis palavras, fórmulas filosóficas ou sistemas matemáticos que partilham com a turma, estão a ficar ultrapassados. As escolas tradicionais, em que o professor debita matéria de forma contínua e muitas vezes pouco interessante, com os estudantes a cabecear de sono, estão a dar lugar a um novo método, que o Centro de Formação de Penalva e Azurara, no concelho de Mangualde, está a implementar em várias escolas dos concelhos de Penalva do Castelo e Mangualde e em outros quatro estabelecimentos de ensino do Porto, Ovar, Odivelas e Funchal, no âmbito de um projecto que começa a ganhar dimensão nacional.O projecto «Inov@r com QI», que O PRIMEIRO DE JANEIRO foi conhecer, visa tornar mais atractivo e eficiente o sistema de ensino no nosso país, mediante um sistema de aulas que possibilita aos alunos, além de ouvirem as explicações dos professores, assistir à projecção de filmes e videoclips associados com a matéria, aceder a sites que tratam dos temas em estudo e, em caso de necessidade, consultar aulas e apontamentos anteriores, que ficam gravados no dispositivo. Os quadros interactivos permitem, na óptica do director do centro de formação, José Miguel Rodrigues Sousa, “avivar as experiências de aprendizagem pela imagem, pelo som e pelo movimento. Os alunos podem ver, ouvir e sentir o quadro”. Para aquele responsável, da mesma forma que para os estudantes e docentes ouvidos pelo JANEIRO na escola-sede do projecto, a Secundária Felismina Alcântara, em Mangualde, as vantagens são muitas e óbvias.Nas escolas que integram o «Inov@r com QI» funcionam actualmente 24 quadros interactivos. O projecto arrancou em Setembro, no início deste ano lectivo, e tem como parceiro empresarial e educacional a Areal Editores. Ainda não se encontra disponível em todas as disciplinas, mas é já muito comum nas aulas de línguas, Matemática, Filosofia e Química, sendo também utilizados em escolas básicas do primeiro ciclo e em jardins-de-infância. Os professores envolvidos, mais de meia centena, afirmam o seu entusiasmo para com a medida, e admitem que, da parte de alguns, poderá haver alguma resistência à utilização do novo método, mas depois “não se quer outra coisa”.

Carla Teixeira/Filipe Pires

 
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