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O Movimento Cívico "Filhos da Terra" é constituído por indivíduos com ligações a Mangualde que por motivos pessoais ou profissionais se encontram a viver ou a trabalhar noutras localidades.

Este Movimento é apartidário e pretende ser um contributo de cidadania, tendo por objectivo despertar o interesse da comunidade para determinadas temáticas associadas aos desenvolvimento local e encontra-se aberto a todos os mangualdenses que queiram participar.

09 novembro 2010

Mais Cadernos da Terra em curso

Tal como nos comprometemos aquando da apresentação do N.º 1 da Colecção CADERNOS DA TERRA, e após alguns desafios lançados, podemos afirmar que neste momento encontram-se vários projectos a decorrer, de modo a dar continuidade à colecção.

Um desses projectos que esperemos que chegue à luz do dia, diz respeito a uma compilação de vários textos da autoria do Sr. Valentim Oliveira, entre os quais, “Mangualdenses ilustres” e “Crónicas d’outrora”.

Para a secção dos “Mangualdenses ilustres” e de modo a poder ilustrar a publicação com imagens, apela-se a todos os Mangualdenses, especialmente aos familiares, que procurem nas suas arcas e arrecadações fotografias antigas das seguintes individualidades:

Adelino Amaral Marques
António de Almeida Feliz
António Monteiro Albuquerque
Bernardo José da Costa Cabral
Cabrais, Albuquerques, Amarais e companhia Lta
Comandante José Cabral
D. Ana de Castro Osório
D. Emília Cândida de Carvalho
D. Leonor Margarida de Carvalho Fonseca Amaral
Dr. Álvaro Soares de Melo
Dr. Américo Pinto da Gama Leão
Dr. António Barreiros Cardoso
Dr. Diamantino Augusto Teixeira Furtado
Dr. Francisco Inácio Pereira de Figueiredo
Dr. José António D’Almeida
Dr. José Henriques Pereira Júnior
Dr. Valentim Augusto da Silva
Dr.ª Felismina Elisa Serrano Correia Alcântara e seu marido Dr. Sebastião de Carvalho Alcântara
Fernando Duarte Cabral
Joaquim Cabral
José de Sá Pais do Amaral Pereira de Meneses
José de Tavares de Atayde da Cunha Cabral
Manuel Amaral Marques
Manuel Apolinário Ferreira e Silva e sua esposa D. Maria Emília Póvoas Ferreira e Silva
Manuel Ribeiro Torres Filho
Mário Lopes
Serafim Pessoa Júnior e sua esposa D. Bárbara

Mais se informa que os textos já foram escritos e publicados, pelo que o nosso trabalho tem consistido na recolha e sistematização da informação. Caso algum dos familiares tenha curiosidade em conhecer os conteúdos dos documentos, por favor entre em contacto através de comentário no nosso Blog, que enviaremos o texto. No caso de fornecerem imagens, será necessário a devida autorização para a sua utilização.

Para ilustrar a secção das Crónicas d’outrora”, solicitam-se imagens para os seguintes itens:
A Banda de Música de Mangualde
A feira dos bois
A Praça da República
Águas Públicas – Chafarizes e fontanários
Associação Filarmónica
Café Melro
Casa Beirão
Casa do Conceição
Casa do Rossio
Casa do trisavô do Dr. Valentim da Silva
Casa Lemos
Casa Marques Pinto
Casa Pinheiro,
Casa Ribeiro
Direcção Teatral
Empresa Eléctrica de Mangualde, Lta
O largo da Câmara
O Pachola
Passagem do Teatro Desmontável Rafael de Oliveira por Mangualde
Relógio dos Paços do Concelho
Senhora do Castelo
União de Mercearias Lda.

Agradecemos todo o auxílio na perspectiva de poder melhorar os próximos números da colecção dos CADERNOS DA TERRA de Mangualde.

02 novembro 2010

PSA - Peugeot Citroën de Mangualde

Terceira equipa para laborar em horário nocturno
Citroën contrata ex-operários a ganhar menos do que auferiam
02.11.2010 PÚBLICO, por Sandra Ferreira

A partir de hoje entra em pleno funcionamento a terceira equipa da PSA Peugeot Citroën de Mangualde que implicou a contratação de mais 300 trabalhadores, tal como a administração havia anunciado no passado mês de Julho. Muitos deles são ex-funcionários, que irão ganhar menos do que auferiam.

A unidade fabril, que no ano passado despediu mais de 500 operários e aboliu o turno da noite, repõe agora parte da equipa para responder ao aumento de encomendas, nomeadamente dos antigos modelos comerciais Berlingo First e Peugeot Partner. A empresa de Mangualde é a única do grupo que ainda produz este modelo, daí "a necessidade de criar a terceira equipa", justifica Elísio Fernandes, administrador financeiro.

Com a entrada deste terceiro turno, que irá trabalhar em horário nocturno, os postos de trabalho sobem de 900 para 1200, segundo os dados fornecidos pela administração da empresa. Passam a ser produzidos diariamente mais 80 veículos, ou seja, a produção diária aumenta de 186 para 266 viaturas, sendo a produção anual superior a 40 mil veículos, contra os cerca de 34.500 de 2009. Nestes números estão incluídas 900 unidades dos novos modelos Citroën Berlingo e Peugeot Partner.

Entre os 300 novos operários contratados, cerca de uma centena são ex-trabalhadores da PSA que, em 2009, foram atingidos pela vaga de despedimentos. A nova equipa entra hoje em pleno funcionamento, depois de ter recebido 50 mil horas de formação e de ter cumprido uma fase de três dias de testes na produção, acompanhados por trabalhadores experientes. Porém, a empresa garante apenas a manutenção desta terceira equipa durante meio ano, até final de Abril. "Depois teremos de analisar o comportamento do mercado", explica Elísio Fernandes.

Depois da fábrica de Mangualde ter despedido, em 2009, mais de 500 trabalhadores e de ter abolido a terceira equipa, Jorge Abreu, presidente da Comissão de Trabalhadores (CT), aplaude a reposição do turno da noite, mas ressalva que nunca pretendeu mais uma equipa "a qualquer preço". Na origem das críticas estão as condições de trabalho oferecidas aos novos contratados, em particular, aos que no ano passado foram despedidos e que regressam com vencimentos inferiores.

Jorge Abreu considera a situação escandalosa: "São trabalhadores especializados, que tinham um vínculo com a empresa, com vencimentos entre os 700 e os 800 euros e que agora regressam a ganhar metade", sublinha. O mesmo responsável adianta que estes operários, contratados por seis meses, passam a usufruir de um vencimento-base de 440 euros ao qual somam 25 por cento de subsídio de turno, mas, feitos os descontos, relativos à segurança social e IRS, "muitos não chegam a levar o ordenado mínimo para casa", denuncia.

O calendário de trabalho da empresa para este mês de Novembro define que a terceira equipa terá de começar a semana às 23h00 de domingo, sem que seja remunerada como tal, denuncia Jorge Abreu, que aponta outros prejuízos para os novos trabalhadores: "Há semanas em que trabalham seis dias, sendo o domingo abrangido pela bolsa de horas que a CT sempre considerou ilegal", acrescenta.

Numa primeira fase os trabalhadores foram contratados por uma agência temporária, não podendo, por esta razão, ser abrangidos pela bolsa de horas, destinada apenas aos funcionários da empresa.

Na semana passada, estes operários "foram chamados a assinar contratos directos com a PSA, após diversas reuniões entre a CT, a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e a administração", conta Jorge Abreu.

Confrontado com as críticas da comissão de trabalhadores, Elísio Fernandes, administrador da PSA, responde que o processo de recrutamento de pessoal é "transparente", recusando-se a alimentar "polémicas" decorrentes de "interpretações exóticas e bizarras", afirmou ao PÚBLICO.

Cedência de estrada permite expansão

As instalações da fábrica de Mangualde vão ser ampliadas depois de a Câmara de Mangualde ter anunciado a cedência de cerca de um quilómetro da Estrada Nacional n.º 16 (EN16), que actualmente separa os dois edifícios da empresa. Esta divisão tem sido "um factor de perigo", explica Elísio Fernandes, administrador da Peugeot/Citroën.

Diariamente, cerca de 50 carros produzidos são obrigados a atravessar a estrada para que possam fazer ensaios num outro edifício, além de que, diariamente, mil pessoas entram e saem da empresa, três vezes por dia, "gerando problemas ao nível de segurança".

No entanto, a expansão só poderá concretizar-se assim que estiver construída uma alternativa ao troço que liga à EN 234 (Mangualde-Nelas). A autarquia tem prevista a construção de uma circular para ligar a EN 234 ao centro da cidade. A obra, que vai custar mais de um milhão de euros, tem garantida a comparticipação do Estado em 60 por cento.

 
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