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O Movimento Cívico "Filhos da Terra" é constituído por indivíduos com ligações a Mangualde que por motivos pessoais ou profissionais se encontram a viver ou a trabalhar noutras localidades.

Este Movimento é apartidário e pretende ser um contributo de cidadania, tendo por objectivo despertar o interesse da comunidade para determinadas temáticas associadas aos desenvolvimento local e encontra-se aberto a todos os mangualdenses que queiram participar.

31 maio 2005

Futuros

Após a realização do colóquio, várias foram as pessoas que nos solicitaram as comunicações e nos agraciaram com diversos comentários.
Gostaríamos de informar que oportunamente os autores desta iniciativa irão apresentar as suas conclusões do evento, bem como, um conjunto de imagens com as notícias extraídas dos jornais, aos quais gostaríamos de agradecer a colaboração prestada.

05 maio 2005

Contributos para o Diálogo

04 maio 2005

O Chão da Cidade



"Actualmente, as cidades necessitam de promover a sua identidade e as suas qualidades para se afirmarem e diferenciarem numa rede urbana cada vez mais competitiva. Neste contexto, a imagem dos espaços públicos (do mesmo modo que a qualidade arquitectónica dos edifícios mais notórios) assume uma importância crescente no marketing das cidades. Mas não se esgota neste plano.

No caso de Portugal, são já alguns exemplos positivos no desenho do Espaço Público. E o efeito positivo que eles têm, manifesta-se não só no plano estrito das funcionalidades urbanas (pelo seu contributo para a segurança, conforto e acessibilidade), mas também e porventura mais importante, na auto-estima e na identidade local."

O Chão da Cidade CPD 2002

03 maio 2005

Resumo das Comunicações


Carlos Oliveira - Competitividade Territorial

Competitividade e inovação constituem exemplos de conceitos que se generalizaram rapidamente, sem contudo ter sido produzido qualquer consenso em torno do respectivo conteúdo. No entanto, a relativa ambiguidade e imprecisão de ambas as noções não tem impedido a sua transposição do referencial das empresas para o referencial dos territórios: países, regiões e municípios envolvem-se cada vez mais em estratégias concertadas de promoção do desenvolvimento económico, ao mesmo tempo que competem entre si pela captação de investimento.

A comunicação centra-se no papel dos territórios na promoção da competitividade e da inovação. Cada vez mais, este tema constitui uma oportunidade de afirmação das Cidades e dos seus agentes dinâmicos: na diversificação de projectos e parcerias institucionais, na definição de estratégias concertadas de escala supra-local ou na articulação das políticas locais com os instrumentos de matriz central e regional.

Guilherme Dias – Tecnologias de Comunicação e Informação

Leitmotiv para investimentos, invenções, novas oportunidades de negócio e uma miríade de novos termos e siglas, as TI (tecnologias de informação) mudaram radicalmente a nossa vida no final do século XX, entrando a toda a velocidade no século XXI. Desde os pequenos detalhes da nossa vida doméstica, passando por novos modelos de negócio e reorganizações estratégicas a nível empresarial, indo até aos choques tecnológicos, está presente a toda a hora, em todo o local.

O que se poderá derivar deste novo mundo, para a realidade local? Como é que a autarquia e as entidades locais com capacidade interventora poderão capitalizar nesta nova realidade, para fazer com que possamos enfrentar os desafios futuros com uma perspectiva ganhadora?

Álvaro Sousa – Design e Identidade

Santa Maria da Feira, uma cidade de média dimensão situada entre dois pólos urbanos em grande crescimento, confrontou-se com o dilema de se ver transformar em mais uma cidade-dormitório.

Cidade com uma identidade histórica e cultural forte, viu-se remetida durante grande parte do século XX a um ostracismo que a afastou dos centros de decisão, em parte causada pela emigração dos seus cidadãos mais valiosos, transformando-se num mero ponto de passagem no corredor cada vez mais rápido entre o norte e o sul.

A par de muitas melhorias infra-estruturais no concelho, a câmara decidiu introduzir no final da década de 90 os instrumentos do design que, começando pela construção da marca Stª Mª da Feira – a partir das “imagens” do concelho, produziu um novo sentimento de pertença na população, consolidando a identidade agregadora desta comunidade, que corria o risco de se perder por completo. A marca do concelho e da Câmara, reconhecida pelas populações por associação às manifestações essencial­mente culturais que assina, soube interpretar símbolos genuínos tratando-os com uma sintaxe contemporânea. A imagem criada, baseada no original castelo existente no centro da cidade, tornou-se numa referência não só para os habitantes do concelho mas também para os dos concelhos limítrofes, sendo reconhecido como selo de garantia de qualidade, tendo vindo a ganhar uma dimensão que poucos imaginavam possível.

Álvaro Andrade – Espaço Público / Identidade Colectiva

Problemáticas do Espaço Público na contemporaneidade.
Espaço Público para quê e para quem ?
Desfasamentos sócio-culturais entre a "procura" e a "oferta".
A importância da formatação colectiva alargada da encomenda, na correspondência à identidade colectiva a afirmar e promover.

José Paulo Francisco - O valor do património histórico como recurso

Ruínas, monumentos, obras de arte, museus, constituem algo que a sociedade contemporânea está redescubrindo, despertando a enorme riqueza e a possibilidade de comunicação que possuem estes objectos que a história nos legou.

Pretende apresentar-se o papel que desempenham na nossa sociedade o património histórico e a arqueologia, o seu valor e uso, despertando fenómenos caracterizados por alguns autores como a "ética da salvaguarda" ou o princípio de Noé".

Idalina Machado - “Qualidade de Vida Urbana: a construção de sistemas de indicadores como instrumentos de apoio à definição de políticas e estratégias municipais”

A definição de políticas e estratégias por parte dos municípios terá de passar, necessariamente e cada vez mais, pelo profundo conhecimento da realidade sócio-económica na qual se vai intervir. Neste sentido, apostar na criação de sistemas de indicadores de natureza quantitativa, se possível conciliados com outros de natureza qualitativa, revela-se uma tarefa indispensável não só para definir intervenções prioritárias, mas também para fundamentar as tomadas de decisão.

Com esta breve comunicação pretendo dar a conhecer a minha experiência profissional ao nível da participação no desenvolvimento de um sistema de monitorização da qualidade de vida urbana no município do Porto, projecto que vem sendo desenvolvido desde 2001, e que se baseia num conjunto de indicadores distribuídos por diversos domínios e áreas temáticas.

É importante salientar, também, que estes sistemas de indicadores poderão ser úteis não só para o município, mas também para todas as instituições que tenham competências ao nível da intervenção na cidade. Porém, para que efectivamente se possa deles recolher contributos realmente positivos, é necessário apostar na continua actualização da informação e revisão dos indicadores contemplados.

 
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