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O Movimento Cívico "Filhos da Terra" é constituído por indivíduos com ligações a Mangualde que por motivos pessoais ou profissionais se encontram a viver ou a trabalhar noutras localidades.

Este Movimento é apartidário e pretende ser um contributo de cidadania, tendo por objectivo despertar o interesse da comunidade para determinadas temáticas associadas aos desenvolvimento local e encontra-se aberto a todos os mangualdenses que queiram participar.

24 dezembro 2010

Confecções Brioso em insolvência

Infelizmente más notícias para os colaboradores das Confecções Brioso e suas famílias nesta época natalícia. Oxalá que consigam encontrar novos postos de trabalho o mais rapidamente possível.

"Declarada insolvência das Confecções Brioso que empregava mais de 100 trabalhadores"
Por LUSA, in Jornal Público de 24 de Dezembro de 2010

Algumas dezenas de trabalhadoras concentraram-se hoje à entrada das Confecções Brioso, mostrando-se preocupadas com os seus futuros, depois de terem tido conhecimento da declaração de insolvência da fábrica.
Apesar de estarem de férias antecipadas, desde o dia sete de Dezembro, cerca de três dezenas de trabalhadoras reuniram-se junto à entrada da fábrica criada há 36 anos, onde foi afixado um edital onde se pode ler que “no dia 21 de Dezembro, às 17:00, no Tribunal de Mangualde, foi proferida sentença de declaração de insolvência do devedor Brioso Confecções”.

Para a maioria das trabalhadoras no local, a notícia já não causou qualquer surpresa. “Há um ano que já se atrasavam nos ordenados. Já cá trabalho há 34 anos, quase desde o início, e nunca tinha sido assim”, lamentou uma funcionária, mostrando-se preocupada com o seu futuro, sem emprego aos 53 anos de idade.
A apreensão é partilhada por uma outra trabalhadora de 55 anos, que está na fábrica há 35 anos. “Não entendemos para onde foi tanto dinheiro, porque nunca faltou trabalho! O que vai ser de nós?”, questionou. Uma das trabalhadoras mais jovens, com 31 anos, contou que tem empréstimos de carro e casa e ainda dois filhos a estudar: “Estou muito preocupada com o meu futuro e da minha família. Ao menos que nos paguem o que nos devem e tudo a a que temos direito”. A jovem explicou que receberam apenas 200 euros do mês de Novembro, faltando o resto do ordenado, o mês de Dezembro e ainda os subsídios de férias e Natal. No local marcaram presença dirigentes da União de Sindicatos de Viseu e do Sindicato dos Têxteis, que explicaram às trabalhadoras como reivindicar os seus direitos. No final, as funcionárias das Confecções Brioso reiteraram que vão “lutar para receber tudo a que têm direito”. A agência Lusa tentou, sem sucesso, contactar a administração da empresa.

09 dezembro 2010

CMM no SIMPLEX autárquico 2010/11

A Câmara Municipal de Mangualde faz parte do grupo de municípios que aderiram à 3.ª edição do SIMPLEX autárquico que decorre de 2010/2011.

Integram-se no módulo de “medidas intersectoriais de simplificação” as medidas respeitantes a processos e procedimentos que envolvem directamente na sua aplicação serviços da Administração local e central, das quais se destacam as seguinte 7 medidas:

IS01 - Balcão do empreendedor - disponibilização de serviços
Prazo para conclusão: Junho 2011

IS10 - Cooperação administrativa comunitária
Prazo para conclusão: Junho 2011

IS11 - Alteração de morada com Cartão de Cidadão
Prazo para conclusão: Junho 2011

IS13 - ‘Zero’ certidões de teor entregues nas câmaras pelos munícipes
Prazo para conclusão: Junho 2011

IS14 - Dispensa de apresentação de certidões comprovativas de situação tributária
Prazo para conclusão: Junho 2011

IS15 - Dispensa de apresentação de cadernetas prediais
Prazo para conclusão: Junho 2011

IS16 - Interoperabilidade na Administração Pública
Prazo para conclusão: Junho 2011

Respeitante às Medidas Municipais, a opção recaiu na MD01 - Info-inclusão: Criar no Espaço Internet de Mangualde um pacote de serviços de inclusão de cidadãos.
Prazo para conclusão: Junho 2011

07 dezembro 2010

Cooperativa Agrícola de Mangualde seduz mercado com 'Bravo'

Por Teresa Cardoso in JN de 03 DEZ. 2010

"Bravo! Mangualde" é uma nova marca de maçãs regionais de excelência lançada pela Cooperativa Agrícola de Mangualde (CAM). O objectivo é promover em nichos de mercado, numa comercialização diferenciada, quatro variedades de características únicas.


Bravo de Esmolfe, Malápio da Serra, Malápio Fino e Pêro Pipo, são as quatro variedades regionais que integram a marca lançada no mercado no último dia do mês de Novembro.
A designação é explicada pelo presidente da direcção da CAM, Nuno Matos, com a necessidade de promover e festejar a qualidade do produto.

"A marca "Bravo! Mangualde" surge no sentido de aplauso e de excelência. É uma exclamação que realça a tradição e a qualidade. No fundo, é um louvor a quem produz as maçãs, os nossos associados, e à cooperativa que as recebe e comercializa", explica o dirigente associativo.

Amadurecido durante meio ano, com a colaboração de uma empresa especializada em imagem, o projecto visa o relançamento de variedades regionais produzidas numa vasta área geográfica que vai desde o Fundão a Gouveia, passando por Moimenta da Beira, Guarda, Mangualde, Viseu, S. Pedro do Sul, Aguiar da Beira e outros concelhos.

A CAM já tinha no mercado uma outra marca de maçã, a "Serrana", que gradualmente está a ser substituída pela designação da própria cooperativa. "Pouco a pouco essa marca tem vindo a desaparecer em nome da marca Cooperativa Agrícola de Mangualde. Preferimos refrescar a imagem e optar por uma marca que melhor nos identifica", explica Nuno Matos.

Combate certos tipos de cancro - O presidente da CAM lembra que as variedades regionais comercializadas pela cooperativa contêm elementos funcionais bons para a saúde. "As nossas maçãs são preventivas de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de cancro", garante o responsável. Nuno Matos recorre a estudos realizados e documentados pela Universidade de Lisboa. "Temos um livro publicado, com base nesses estudos, que confirma as características organolépticas e nutricionais únicas destas maçãs."

02 dezembro 2010

Empresas arriscam e investem 42 milhões

Protocolos de investimento vão criar e manter mais de 700 postos de trabalho

Por Teresa Cardoso in JN 02 DEZ. 2010

Trinta e uma empresas portuguesas e estrangeiras vão investir 42 milhões de euros em projectos empresariais, com mais de 700 postos de trabalho, em Mangualde. A autarquia, que assumiu a mediação dos investimentos, garante que esta política é para continuar.

Os protocolos no âmbito da "Diplomacia Económica Local" foram assinados, ontem, na Biblioteca Municipal de Mangualde, com a presença do secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, e do presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, que sublinharam a "coragem" dos empresários na criação de riqueza para esta região e para o país.

A conquista de novas empresas e empresários para o concelho de Mangualde implicou um longo trabalho de diplomacia que a autarquia, liderada pelo socialista João Azevedo, garante que irá prosseguir em novas frentes.

"Estivemos um ano no gabinete a preparar a melhor resposta aos empresários", lembrou o autarca, que disponibilizou 458.312 metros quadrados de área nos parques e zonas industriais de Salgueiro, Várzea de Tavares, Canedo, Quinta do Melo, Senhora do Castelo e Lavandeira para acolher actividades que vão desde os transportes à indústria metalomecânica.

As novas unidades garantem a criação de 500 novos postos de trabalho e a manutenção de outros, num total de 726 empregos, que se juntam às três centenas recentemente criadas pela PSA-Citroen. "Mangualde tem requisitos que nos permitem sonhar ainda mais, é isso que nos diferencia e nos promove", declarou João Azevedo. O autarca promete a revelação de novos investimentos, relacionados com a Rússia, a anunciar brevemente pela Comunidade Intermunicipal Dão-Lafões.

José Junqueiro e Basílio Horta enquadraram o esforço dos investidores no que dizem ser o "país real", em contraponto com os que assumem críticas derrotistas. "É legítimo criticar o Governo, mas não é legítimo atacar o país", avisou o presidente da AICEP.

 
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